domingo, 25 de julho de 2010

Boas leituras de férias e não só




A Biblioteca de Verão do JN e do DN faz-se com 27 clássicos simplesmente irresistíveis, deixando perceber um gosto apurado nas escolhas:

17 de JulhoAlice no País das Mara­vi­lhas, Lewis Car­roll
18 de Julho
O Fan­tasma de Can­ter­ville e outros con­tos, Oscar Wilde
20 de Julho
Cidade Proi­bida, Edu­ardo Pitta
22 de Julho
Car­men, Pros­per Méri­mée
24 de Julho
O Ali­e­nista, Machado de Assis
25 de Julho
O Último dia de um Con­de­nado, Vic­tor Hugo
27 de Julho
Inxalá – Espero por ti na Abis­sí­nia, Car­los Qui­roga
29 de Julho
O Con­tra­baixo, Patrick Süs­kind
31 de
Julho
O Espe­lho da Tia Mar­ga­rida, Wal­ter Scott
1 de Agosto
O Man­da­rim, Eça de Quei­rós
3 de Agosto
O Médico e o Mons­tro, Robert Louis Ste­ven­son
5 de Agosto
Mode­rato Con­ta­bile, Mar­gue­rite Duras
7 de Agosto
Poli­ku­chka, O Enfor­cado, Leão Tols­toi
8 de Agosto
A Dama Pé-​de-​Cabra, Ale­xan­dre Her­cu­lano
10 de Agosto
Davy Croc­kett, Enid Lamonte Mea­dow­croft
12 de Agosto
Car­milla, She­ri­dan Le Fanu
14 de Agosto
Cora­ção das Tre­vas, Joseph Con­rad
15 de Agosto
A Ruiva, Fia­lho de Almeida
17 de Agosto
A Cri­ada Zer­lina, Her­mann Broch
19 de Agosto
A His­tó­ria de um Sonho, Arthur Sch­nitz­ler
21 de Agosto
Noi­tes Bran­cas, Fio­dor Dos­toi­evsky
22 de Agosto
Voo Noc­turno, Antoine Saint-​Exupéry
24 de Agosto
A Vir­gem e o Cigano, D.H. Lawrence
26 de Agosto
Os Cri­mes da Rua Mor­gue, Edgar Allan Poe
28 de Agosto
Os Con­ju­ra­dos, Jorge Luís Bor­ges
29 de Agosto
Daisy Mil­ler, Henry James
31 de Agosto
Con­tos de Ter­ror e Arre­pios, Bram Stoker

sábado, 24 de julho de 2010

Entre o México e Londres

A partir deste Sábado, até ao dia 28 de Agosto, poderá usufruir de um total de 6 volumes de uma colecção disponibilizada pelo jornal Correio da Manhã. A temática comum a todos os livros, da autoria de Sebastian Rook, versa os vampiros.

Em 1850, abeira-se de Londres uma sombra arrepiante deixando perceber o perigo inevitável de destruição levada a cabo por estes seres terríficos. No início da acção, Jack Harkett vê chegar ao porto da sua cidade um navio. Nada de mais natural, se não fosse noite e da embarcação não voasse um grupo de morcegos. Neste cenário lúgubre, Jack acaba por se cruzar com um homem sinistro e trava amizade com Ben, outro jovem como ele, cuja narrativa de viagem é absolutamente fantástica.



quarta-feira, 7 de julho de 2010

Matilde Rosa Araújo (1921-2010)

"Escrevo à mão... gosto de fazer letra. Gosto de desenhar a letra.
A letra tem uma beleza como a palavra tem uma música."
Matilde Rosa Araújo (lido aqui)

Nasceu em 1921, em Lisboa, partiu ontem, deixando para trás muitas letras com que desenhou fadas e arco-iris e nos ensinou a amar a poesia.


sábado, 3 de julho de 2010

Juan Rulfo (1917-1986)


Juan Rulfo nasceu em Jalisco, no México, no ano de 1917. A proximidade de uma biblioteca, na sua juventude e a possibilidade de usufruir dos seus livros, alimentaram-lhe o gosto pela leitura, tornando, mais tarde, possível a escrita e a publicação de obras que viriam a obter reconhecimento e louvor por parte de autores, como: Jorge Luis Borges, Gabriel García Márquez e Susan Sontag.

Na página oficial de Juan Rulfo pode ler-se:
"La novela de Rulfo no es sólo una de las obras maestras de la literatura mundial del siglo XX, sino uno de los libros más influyentes de este mismo siglo." Sontag (1994)
Detendo-se sobre o primeiro contacto com a ficção de Rulfo, Gabriel García Marquez escreveu ainda:
"Nessa noite não consegui adormecer enquanto não terminei a segunda leitura. Nunca, desde a noite tremenda em que li a Metamorfose de Kafka numa lúgubre pensão para estudantes em Bogotá - quase dez anos antes -, eu sofrera semelhante comoção. [...] Durante o resto daquele ano não consegui ler nenhum outro autor, porque todos me pareciam menores."
A editora Cavalo de Ferro lança agora num volume único a Obra Reunida do escritor mexicano, com tradução de Rui Lagartinho, Sofia Castro Rodrigues e Virgílio Tenreiro Viseu. É-nos, assim, facultada a leitura de O Llano em Chamas (1953), Pedro Páramo (1955), e O Galo de Ouro (1980).