quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

John Updike (1932-2009)

John Updike (1932-2009), vencedor do Pulitzer Prize, do National Book Award, do American Book Award, do National Book Critics Circle Award, agraciado com a National Medal of Art (1984) e a National Medal for the Humanites (2003), entre outras distinções, deixou-nos ontem.

Autor da saga Rabbit, assinou ainda numerosos contos, poemas, ensaios e romances, dos quais se pode destacar As Bruxas de Eastwick, cuja adaptação George Miller dirigiu no cinema.

Sobre John Updike, pode ler-se no sítio do The New York Times:

Nothing was too great or too small for Updike to poeticize. He might rhapsodize over the film projector's ''chuckling whir'' or look to the stars and observe that ''the universe is perfectly transparent: we exist as flaws in ancient glass.''

sábado, 24 de janeiro de 2009

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Poemas ecfrásticos


O Bosque Cintilante
tem, na capa a reprodução de uma fotografia assinada por Lilya Corneli. A lembrar e. e. cummings, tanto o título, como o nome do autor - amadeu baptista - surgem escritos em letra minúscula.

Lá dentro, esperam-nos 99 poemas ecfrásticos, inspirados noutras tantas peças musicais, como: Canção da Primavera de Mendelssohn, Traumerei de Robert Schumann, Can Can de Jacques Offenbach, Morgenstimmung de Edvard Grieg ou Ode an die Freude, da Sinfonia No. 9 de Beethoven.

Prémio Nacional de Poesia Sebstião da Gama, 2007.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Encontro com os livros

Arrumámos os livros com carinho nas prateleiras e nas mesas.

Colámos, com todo o cuidado, do lado de dentro, mesmo depois da capa, pequenas etiquetas.

Na montra, afixámos os dizeres "Saldos" e "Saldos".

Agora, esperamos por si. :)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Rostos escondidos da História

Madame Barry (1743-1793), amante do Rei Louis XV (1710-1774), é por ele agraciada com o castelo de Louveciennes. Encomenda, então ao pintor Jean-Honoré Fragonard (1732-1806) quatro painéis alusivos ao tema do Amor e que recebem os títulos: La Poursuite, La Surprise (ou La Rencontre), L'Amant couronné e La Lettre d'amour. No entanto, estes viriam a ser deslocados para o atelier do pintor, após rejeição, por alegadamente não se harmonizarem com o estilo do local a que estavam destinados.

A cumplicidade encontrada num cenário escondido, onde as árvores se juntam para desenharem um coração, vê erguer-se ao centro um pedestal onde uma jovem lê apoiada no rapaz que a abraça e contempla com devoção. À direita, uma estátua verdeira representa Vénus, a divindade do Amor. Um detalhe deste painel serve de capa a Amantes dos Reis de Portugal, um livro que nos fala de
"uma história de paixões arrebatadoras, filhos ilegítimos e amores ilícitos que nunca foi contada. Damas da rainha, prostitutas, barregãs, negras, escravas, cantoras líricas, actrizes, mulheres do povo ou senhoras da alta burguesia, todas competiam pela atenção e pelos favores do rei."
Assim nos contam Maria Paula Marçal Lourenço, Ana Cristina Pereira e Joana Troni.

domingo, 4 de janeiro de 2009

O Dom da Leitura - campanha


"Quando uma criança não lê, a imaginação desaparece." O que acontece, então, à magia, aos heróis, às fadas e às princesas dos contos infantis?



Provavelmente, definham, perdem o seu brilho e envelhecem; trocam os palácios encantados por um hospital comum, a capacidade de voar por uma cadeira de rodas.

Celebrando o seu décimo aniversário, a Literacy Foundation lançou uma nova campanha, no Quebec, a cargo da agência Bleublancrouge. Um dos objectivos desta iniciativa é a implementação de hábitos de leitura em família.

Consegue identificar as personagens no vídeo? ;) Então, lia/leu contos infantis, alimentando a imaginação. :)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Olhando as Aves que lemos


“Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em celeiros; e o vosso Pai celeste alimenta-as” (Mt 6,26)

As aves povoam as histórias de encantar, naquelas manhãs cheias de sol, com ribeiros alegres, adornados por flores e ramagens vicejantes. Esvoaçam pela literatura, enriquecendo-a com a sua simbologia ambivalente, quase sempre ligada a um conceito natural de Liberdade, mas também de Paz (pomba), Terror (corvo), Imortalidade (fénix), Amor ou a sua perda (rouxinol), Primavera (andorinha) ou Sabedoria (coruja), por exemplo. Despojadas dessa roupagem que lhes atribuímos, são elementos vivos da paisagem, ternos, frágeis, que se elevam, que nos encantam com os seus cantos ou chamamentos e nos fazem querer voar mais e mais...

Valerá a pena sermos um pouco ornitólogos por instantes para observarmos estas criaturas dotadas de beleza, com toda a serenidade, para além das páginas dos livros.

Se descermos para lá do Tejo, podemos sempre fazer-nos acompanhar da obra de Helder Costa: Onde Observar Aves No Sul de Portugal.

Boas leituras, ao som da Natureza!