terça-feira, 6 de novembro de 2007

Degustando a poesia

Anoitece mais cedo, agora que o relógio recuou uma horinha. O dia estende-se por um serão mais prolongado antes de adormecer.

Ficamos com o entardecer decorado para a leitura agradável de poemas que degustamos como a fruta fresca que encerra o jantar.

Uma sugestão: Dióspiro de
Daniel Maia-Pinto Rodrigues, a servir aos seus sentidos à hora possível.

DIÓSPIRO Depois do almoço quando arrastamos a cadeira um pouco para trás uma sonolência morna entrelaçada de luz entra pelas janelas ludibria as cortinas e difusa poisa no vinho. É nessa altura que dizemos: vou comer este dióspiro antes que apodreça.
(http://www.quasi.com.pt)

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