Duas propostas irresistíveis da Bertrand recuperam os enigmas aninhados em torno da figura de William Shakespeare e do seu génio.O Segredo de Shakespeare de Jennifer Lee Carrell marca uma busca, uma verdadeira caça ao tesouro, que luz, mesmo sem se tratar de ouro - parafraseando passagens da obra -, máxima que norteia Kate, Ben, Sir Henry e todos os que os antecederam. O tesouro de valor inestimável, cujo rasto se faz de cartas raras e de exemplares do First Folio, pensa-se que possa ser Cardénio, a peça perdida de Shakespeare ou que traga consigo alguma revelação sobre a identidade do Bardo.
Bill Bryson, num registo diferente, reúne dados de diversas pesquisas levadas a cabo em torno da figura de William Shakespeare e parte do retrato de Chandos (à direita) que se diz apresentar o dramaturgo, autor de Hamlet. Compõe, ele próprio, o esboço de uma biografia, com a Inglaterra isabelina por pano de fundo.
Também esta obra, como o romance de Jennifer, revisita as teses que se propõem clarificar os enigmas da autoria das peças e sonetos atribuídos a William Shakespeare.
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