sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Olhando as Aves que lemos


“Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em celeiros; e o vosso Pai celeste alimenta-as” (Mt 6,26)

As aves povoam as histórias de encantar, naquelas manhãs cheias de sol, com ribeiros alegres, adornados por flores e ramagens vicejantes. Esvoaçam pela literatura, enriquecendo-a com a sua simbologia ambivalente, quase sempre ligada a um conceito natural de Liberdade, mas também de Paz (pomba), Terror (corvo), Imortalidade (fénix), Amor ou a sua perda (rouxinol), Primavera (andorinha) ou Sabedoria (coruja), por exemplo. Despojadas dessa roupagem que lhes atribuímos, são elementos vivos da paisagem, ternos, frágeis, que se elevam, que nos encantam com os seus cantos ou chamamentos e nos fazem querer voar mais e mais...

Valerá a pena sermos um pouco ornitólogos por instantes para observarmos estas criaturas dotadas de beleza, com toda a serenidade, para além das páginas dos livros.

Se descermos para lá do Tejo, podemos sempre fazer-nos acompanhar da obra de Helder Costa: Onde Observar Aves No Sul de Portugal.

Boas leituras, ao som da Natureza!


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