Em tempo de convulsões sociais e feridas profundas que tomaram conta de Angola entre 1974 e 1975, Nuno, a mulher e o filho de ambos sobrevivem num cenário de violência e perseguição, desenhado por Tiago Rebelo no seu mais recente romance: O Último Ano em Luanda. Esta obra reflecte uma visão de alguém que viveu Luanda e o êxodo para longe de casa.
No dizer do autor:
O meu objectivo foi descrever a espantosa derrocada de uma sociedade inteira que, tal como um navio a afundar-se, ficou condenada à total destruição a partir do momento em que se deu a revolução em Portugal. Em poucos meses, 300 mil portugueses foram obrigados a desistir da sua vida e a fugir, embarcando numa ponte aérea e marítima que marca o maior êxodo da história portuguesa. Para trás ficaram casas, carros e, até, animais de estimação. Empresas, fábricas, comércio e fazendas foram abandonados, enquanto Luanda era abalada por uma guerra civil que alastrava ao resto do território angolano. (www.presenca.pt)
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