
1. O Roubo dos Brinquedos do Pai Natal
2. A Oficina de Brinquedos do Pai Natal
3. A Festa de Natal das Fadas
4. A Noite em que os Brinquedos Ganharam Vida
5. O Primeiro Natal do Coelhinho
6. Natal na Loja de Brinquedos
"Quando eu escrevo, escrevo porque algo tem de ser feito. Não me parece que um escritor se deva intrometer demasiado no seu próprio trabalho. Deve deixar o trabalho escrever-se a si próprio."Jorge Luis Borges
Poemas Portugueses – Antologia da Poesia Portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI (ed. Porto Editora) é lançado hoje, terça-feira, 15, pelas 19, na Fundação Medeiros e Almeida, em Lisboa.
Vasco Graça Moura irá apresentar a obra, que reúne oitocentos anos de poesia, 267 autores e mais de dois mil textos. Estarão presentes os seus coordenadores, Jorge Reis-Sá e Rui Lage e, no final da sessão, os actores Luís Lucas, Pedro Lamares e Carmen Dolores declamarão alguns dos poemas da antologia.
1 – D. Afonso Henriques (1143-1185) | o Conquistador | Manuela Mendonça |
2 – D. Sancho I (1185-1211) | o Povoador | Luis Miguel Duarte |
"Era uma vez uma casa pintada de amarelo com um jardim à volta.
No jardim havia tílias, bétulas, um cedro muito antigo, uma cerejeira e dois plátanos. Era debaixo do cedro que Joana brincava. Com musgo e ervas e paus fazia muitas casas pequenas encostadas ao grande tronco escuro. Depois imaginava os anõezinhos que, se existissem, poderiam morar naquelas casas. E fazia uma casa maior e mais complicada para o rei dos anões.
Joana não tinha irmãos e brincava sozinha. Mas de vez em quando vinham brincar os dois primos ou outros meninos. E, às vezes, ela ia a uma festa. Mas esses meninos a casa de quem ela ia e que vinham a sua casa não eram realmente amigos: eram visitas. Faziam troça das suas casas de musgo e maçavam-se imenso no seu jardim.
E Joana tinha muita pena de não saber brincar com os outros meninos. Só sabia estar sozinha.
Mas um dia encontrou um amigo. Foi numa manhã de Outubro.
Joana estava encarrapitada no muro. E passou pela rua um garoto. Estava todo vestido de remendos e os seus olhos brilhavam como duas estrelas. Caminhava devagar pela beira do passeio sorrindo às folhas do Outono. O coração de Joana deu um pulo na garganta."
O elevador Otis que sobe o pilar sul da Torre Eiffel estava a transbordar de turistas. Dentro do atravancado ascensor, um austero homem de negócios de fato engomado olha para baixo, para o rapaz a seu lado.
- Estás pálido, filho. Devias ter ficado no chão.
- Eu estou bem… - respondeu o rapaz, lutando para controlar a ansiedade. - Saio no próximo piso. Não consigo respirar.
O homem inclinou-se mais. - Achei que nesta altura já terias conseguido ultrapassar isso. - Disse, afagando afectuosamente a face da criança.
O rapaz sentiu-se envergonhado por desapontar o pai, mas mal conseguia ouvir devido ao zumbido que sentia nos ouvidos. Não consigo respirar. Tenho de sair desta caixa!
O ascensorista estava a dizer qualquer coisa tranquilizadora sobre os pistões articulados do elevador e a sua construção de ferro pudelado. Muito abaixo deles, as ruas de Paris expandiam-se em todas as direcções. Estamos quase lá, disse o rapaz para si próprio, esticando o pescoço para olhar para a plataforma de saída. Aguenta.
Enquanto o elevador subia fortemente inclinado em direcção à varanda panorâmica superior, o poço começou a estreitar e as suas barras maciças a contraírem-se de modo a formarem um apertado túnel vertical.
- Pai, acho que não -
De repente, um estalido nítido ecoou por cima das cabeças deles. A cabina moveu-se abruptamente e ficou inclinada de forma estranha para um dos lados. Cabos partidos começaram a baloiçar em redor da cabina como cobras. O rapaz agarrou-se ao pai.
- Pai!
Os olhares deles encontraram-se durante um segundo aterrorizador.
Robert Langdon endireitou-se de um salto no seu banco de pele macia, despertando do seu sonho semiconsciente. Estava sozinho na enorme cabina do Falcon 2000EX privado que abria caminho através da turbulência. Lá atrás, os dois motores Pratt & Whitney roncavam regularmente.
Excerto do I capítulo do livro O Símbolo Perdido, de Dan Brown, disponibilizado pela Bertrand a partir de 29 de Outubro.
Retirado daqui.
Disponível na Edisa.
"Quero acreditar que já não estarias em casa por alturas em que cheguei mas não sei dizer. A verdade é que não te procurei. Mais uma vez. Penso que fiz as coisas do costume, penso hoje quando penso nisso que fiz as coisas do costume, terei deixado o sobretudo ao acaso, abri o frigorífico fechei abri uma outra vez, sem saber bem o que procuro, acontece-me quase sempre. As coisas do costume. Vagueei sem saber bem, o sobretudo caído alguém há-de arrumar, tu tratas disso. Do frigorífico abro fecho abro outra vez, quero pouco, não sei que quero, deixei de beber prometi-te acho que te prometi, não sei que beba."
"who, with the concentration of poetry and the frankness of prose, depicts the landscape of the dispossessed".
Passada a última casa, começava a descida da serra. À medida que iam andando, a jogar a cabra – cega com as fragas, a aldeia, cada vez mais distante e cingida ao seu bioco de colmo, lembrava uma mãe abandonada. E alguém cantou:
Adeus, adeus, minha terra,
Berço da minha alegria,
Penaguião vem de pena,
Mariana de Maria
1. Peregrinação - 19 de Setembro - GRÁTIS
2. Os Lusíadas - 25 de Setembro - 1€ com oferta da Caixa Arquivadora
3. As viagens de Gulliver - 3 de Outubro - 1€
4. Odisseia - 9 de Outubro - 1€
5. História Trágico Marítima - 17 de Outubro - 1€
6. A Eneida - 24 de Outubro - 1€
Preço total da colecção: 5€.
Sobre a obra, na sua versão original, aqui fica um documento vídeo:
Em Nocturnos, Kazuo Ishiguro explora os temas do amor, da música e da passagem do tempo. Das piazze italianas às colinas de Malvern, de um apartamento londrino à zona «reservada» de um luxuoso hotel de Hollywood, encontramos nestas páginas uma singular galeria de personagens – de jovens sonhadores a músicos de café e a vedetas em declínio – num momento particular de reflexão e de reavaliação das suas vidas.
Terno, íntimo e cheio de humor, este quinteto de histórias é marcado por um motivo recorrente: o esforço para preservar o sentido do romance na vida. É um livro para quem se recusa a perder a esperança e teima em ver o lado positivo de tudo o que de bom e mau sucede. Lições de vida e a vida em lições de mestria narrativa.
a mesa é feia e baixa, a cozinha escura e alta.
a mesa é feia e baixa, a cozinha escura e alta.
e elas? são duas, mulheres, estranhamente longilíneas.
O tampo limpo. Os copos secos. A lâmpada mal enroscada.
Batem à porta. Deixa entrar. É só vento. Deixa passar.
amanhã é domingo.
I can’t think of another book which takes you so fast into the smells, tastes and atmosphere of that time.
Como prova, entrega a Janeway uma primeira edição de Burton, autografada. Dias depois, uma mulher é assassinada por causa do livro. Outras três pessoas parecem estar ligadas ao crime: um brutamontes sem apelido, um vencedor do prémio Pulitzer e uma bela advogada. Durante a investigação, surge outro enigma: por que razão Richard Burton teria estado durante três meses no interior dos Estados Unidos, pouco antes da Guerra Civil? Terá sido um espião?* Preço de Verão limitado ao stock existente.